Prós e contras do meu hobby
A partir do dia em que eu entrei em casa com o crânio do meu cachorro, familiares, amigos e vizinhos não me trataram mais da mesma forma. Foi aí que eu notei que nem todos achavam isso normal, como eu acho.
Não apenas por isso, encontro dificuldades em praticar, investir e até mesmo usufruir do meu hobby.
Porém também existe aqueles que ao descobrir que eu coleciono coisas mortas, teêm curiosidade em saber sobre o assunto, bastanta uma breve explicação, e pronto! Temos um novo admirador. É por isso que eu costumo não esconder essa paixão.
Listei algumas condições:
Auto risco de contaminação
Fungos, vírus e bactérias que podem estar presente nas carcaças, são um risco para a nossa saúde.
O apoio da família
Moro com meus pais que assim como eu gostam dos meus crânios (depois de limpos). O problema é enquanto ainda estou realizando a limpeza, um processo que encomoda muito o nariz da minha mãe.
Regra nº1:fazer tudo as escondidas quando só estiver você em casa.
Necessidade de um local para o manuseio (longe de vizinhos)
É correto que se tenha uma oficina para tal finalidade.
O que eu tenho são: um balde e um torneira na calçada na frente de casa. Por isso tenho que aguentar os vizinhos olhando e fazendo o sinal da cruz.
Animais vivos
Os gatos e cães dos vizinhos adoram frequentar minha garajem para roer as minhas ossadas.
Regra nº2: ter sempre bombinhas em casa
O julgamento das pessoas
Ao entrar em minha casa alguns me chamam de acumulador, insensível, necrolatra e as vezes satanista.
Engraçado pensar que das conchas, cujo os moluscos foram mortos, ninguém tem dó.
O mais importante
Um dos poucos prós de praticar esse hobby, é apenas a satisfação em decorar a casa com o que lhe agrada.
Ou fazer com que as pessoas admirem a beleza dessas maravilhas um tanto incomuns hoje em dia.
Porém o mais divertido mesmo, é assustar as pessoas